O IBGE divulgou nesta sexta-feira (15) que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série histórica em 2012. O número representa queda de 1,2 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano, quando o índice foi de 7%.
Desocupação por estado
Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) registraram as menores taxas. Já Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) apresentaram os índices mais altos.
UF 1T 2025 2T 2025 Situação Santa Catarina 3,0 2,2 ↓ São Paulo 6,3 5,1 ↓ Bahia 11,1 9,1 ↓ Distrito Federal 9,2 8,7 →
Rendimento mensal e massa de rendimentos
O rendimento real mensal habitual subiu para R$ 3.477, alta frente ao trimestre anterior (R$ 3.440) e ao mesmo período de 2024 (R$ 3.367). A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 351,2 bilhões, com destaque para o Sudeste (R$ 177,8 bilhões) e estabilidade no Sul (R$ 63 bilhões).
Perfil da desocupação
- Taxa de desocupação por gênero: homens 4,8%, mulheres 6,9%.
- Por raça/cor: brancos 4,8%, pretos 7%, pardos 6,4%.
- Por escolaridade: ensino médio incompleto 9,4%, nível superior completo 3,2%, superior incompleto 5,9%.
- 1,3 milhão de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais, menor número desde 2014.
Emprego formal e trabalho por conta própria
No país, 74,2% dos trabalhadores do setor privado têm carteira assinada. Os maiores percentuais estão em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%). Quanto ao trabalho por conta própria, a média nacional é 25,2%, com os maiores índices em Rondônia (35,3%) e Maranhão (31,8%).
Sobre a PNAD Contínua
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é realizada pelo IBGE em 211 mil domicílios, abrangendo cerca de 3.500 municípios das 27 unidades da federação, com dois mil entrevistadores.