terça-feira, 29 julho, 2025

Brasil sai do mapa da fome, aponta novo relatório da Onu

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Estudo mostra que país ficou abaixo de 2,5% da população em risco de subnutrição no triênio 2022/2024

O Brasil está novamente fora do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). A confirmação consta no relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), apresentado nesta segunda-feira (28), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, na Etiópia.

O documento mostra que menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição — o limite estabelecido pela FAO para incluir um país no Mapa da Fome, que identifica regiões com insegurança alimentar crônica.

Retomada após retrocesso no período 2018–2020

O Brasil havia saído do Mapa da Fome em 2014, mas retornou no triênio 2018/2020. Agora, com os dados consolidados entre 2022 e 2024, volta a atingir um nível considerado seguro.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a conquista foi obtida em apenas dois anos, “tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil”.

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Política pública como fator determinante

Segundo nota divulgada pelo ministério, o resultado é consequência de ações políticas que priorizaram a redução da pobreza, a geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

“A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro”, destaca o comunicado.

Como é calculado o Mapa da Fome

O principal indicador utilizado pela FAO é a Prevalência de Subnutrição (PoU, na sigla em inglês). O índice avalia o percentual da população que consome, de forma regular, menos calorias do que o mínimo necessário para uma vida saudável.

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O PoU considera três fatores principais:

  • quantidade de alimentos disponíveis no país (produção, importação e exportação);
  • consumo de alimentos, levando em conta o poder de compra da população;
  • quantidade calórica adequada por dia, estimada para um indivíduo médio.

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