terça-feira, 12 agosto, 2025

Motta pede afastamento de 15 deputados após motim na Câmara

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou à Corregedoria da Casa pedidos de afastamento, por até seis meses, de 15 parlamentares envolvidos no motim ocorrido no Congresso Nacional. A lista inclui 14 deputados da oposição e uma deputada do PT acusada de agressão.

As solicitações serão analisadas pelo Conselho de Ética, após trâmite inicial na Corregedoria, que avaliará imagens e registros do episódio.

Quem são os deputados citados

A maioria dos oposicionistas pertence ao Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, e ao Novo. Eles participaram da ocupação da Mesa Diretora, impedindo a retomada dos trabalhos legislativos. Já a deputada Camila Jara (PT-MS) é acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a confusão.

  • Marcos Pollon (PL-MS)
  • Zé Trovão (PL-SC)
  • Júlia Zanatta (PL-SC)
  • Marcel van Hattem (Novo-RS)
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP)
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
  • Nikolas Ferreira (PL-MG)
  • Zucco (PL-RS)
  • Allan Garcês (PL-TO)
  • Caroline de Toni (PL-SC)
  • Marco Feliciano (PL-SP)
  • Bia Kicis (PL-DF)
  • Domingos Sávio (PL-MG)
  • Carlos Jordy (PL-RJ)
  • Camila Jara (PT-MS)

Decisão da Mesa Diretora

A medida foi definida após reunião da Mesa Diretora nesta sexta-feira (8). Segundo nota oficial, o objetivo é apurar as condutas registradas nos dias 5 e 6 de agosto. “Decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou a Secretaria-Geral da Mesa.

Após a análise, os casos voltarão à Mesa Diretora e seguirão para o Conselho de Ética.

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Acusações e versões apresentadas

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), pediu a suspensão cautelar de cinco deputados bolsonaristas. Já oposicionistas solicitaram o afastamento de Camila Jara. Entre as acusações, estão ocupação de cadeiras da presidência, impedimento físico à retomada das sessões e agressões a colegas e jornalistas.

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Marcos Pollon, acusado de impedir o retorno de Motta e de ofensas anteriores, disse ser autista e ter se sentado brevemente para pedir conselhos a Van Hattem. Zé Trovão teria tentado bloquear o acesso de Motta à Mesa Diretora e negou incitar violência. Júlia Zanatta é acusada de usar a filha como “escudo” e expor a criança a risco.

Paulo Bilynskyj é acusado de ocupar a Mesa e agredir o jornalista Guga Noblat. Van Hattem, também acusado de “tomar de assalto” a presidência, publicou trechos do Hino Nacional e afirmou que uma suspensão seria “golpe”.

Quanto a Camila Jara, a assessoria nega agressão e afirma que houve apenas um empurra-empurra, no qual a deputada teria afastado Nikolas Ferreira, que perdeu o equilíbrio.

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