A deputada federal Ana Paula Lima (PT-SC), titular da Comissão de Saúde, destacou lançamento do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, incluindo a utilização de videolaparoscopia em oncologia
O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira (6) o lançamento do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para o câncer de mama, incluindo a utilização de videolaparoscopia em oncologia. A nova estratégia incorpora ao Sistema Único de Saúde (SUS) cinco procedimentos inovadores e estabelece um protocolo integrado para diagnóstico e tratamento da doença, visando a redução do tempo de espera e a ampliação do acesso a tratamentos mais avançados.
De acordo com a deputada federal Ana Paula Lima (PT-SC), que é titular da Comissão de Saúde e vice-líder do governo na Câmara, o PCDT representa um marco para a saúde pública. “Essa iniciativa promove mais igualdade e eficiência no tratamento do câncer de mama, assegurando que todas as mulheres tenham acesso a diagnósticos e terapias de alta qualidade, dentro de um prazo que pode salvar vidas”, destacou Ana Paula.
Entre os procedimentos agora disponíveis estão os inibidores de quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6, o trastuzumabe entansina, além de novas opções de hormonioterapia e quimioterapia em estágios mais precoces da doença.
A videolaparoscopia, por sua vez, também foi incorporada ao SUS como alternativa cirúrgica minimamente invasiva, que reduz o tempo de internação e melhora a recuperação dos pacientes. O Ministério da Saúde ressaltou que a técnica traz benefícios diretos para os pacientes e para a gestão do sistema de saúde, otimizando recursos em um cenário de alta demanda.
Além dos benefícios para os pacientes, o uso da videolaparoscopia também impacta positivamente a gestão do sistema de saúde. Com tempo de internação mais curto e menor necessidade de reintervenções por complicações, a técnica contribui para a otimização de recursos, fundamental em um sistema com alta demanda, como é o caso do SUS.
O novo protocolo ainda prevê a integração total do cuidado oncológico ao Programa Mais Acesso a Especialistas, com a instituição de Ofertas de Cuidado Integrado (OCI). Essas etapas incluem desde consultas com mastologistas até exames e acompanhamento contínuo por equipes de atenção básica, reduzindo o tempo médio para diagnóstico de câncer de mama de 18 meses para apenas 30 dias.
O câncer de mama é o tipo mais frequente entre mulheres no Brasil e a principal causa de morte por câncer no país. A iniciativa busca mudar essa realidade com diagnóstico precoce e acesso rápido a tratamentos de ponta.