terça-feira, 9 setembro, 2025

Mais de 6,5 milhões de famílias deixam a linha da pobreza no Brasil

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Cerca de 6,55 milhões de famílias saíram da linha da pobreza nos últimos dois anos. Isso representa 14,17 milhões de pessoas que alcançaram melhores condições de renda, segundo dados do Cadastro Único (CadÚnico), divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Redução expressiva no CadÚnico

O CadÚnico classifica como em situação de pobreza famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Em 2023, eram 26,1 milhões de famílias nesta faixa. Em julho de 2025, o número caiu para 19,56 milhões, uma redução de 25%.

Para o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a mudança é reflexo da combinação entre desenvolvimento econômico e avanços sociais. “As pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo”, destacou.

Perfil das famílias inscritas

O cadastro do governo fechou julho de 2025 com 41,6 milhões de famílias, o que equivale a 95,3 milhões de pessoas. O MDS classifica os inscritos em três faixas de renda mensal por pessoa:

  • Situação de pobreza: até R$ 218
  • Baixa renda: entre R$ 218,01 e meio salário mínimo (R$ 759)
  • Acima de meio salário mínimo

O CadÚnico é a principal porta de entrada para benefícios sociais, como o Bolsa Família. Para participar do programa, a renda por pessoa não pode ultrapassar R$ 218 por mês.

Como é calculada a renda familiar

O cálculo considera a soma das rendas de todos os integrantes da família, dividida pelo número de pessoas. Na conta, entram salários, aposentadorias, pensões, doações e benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Fatores que explicam a redução

O levantamento foi realizado pela Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único. De acordo com o secretário Rafael Osório, três fatores explicam a diminuição de famílias abaixo da linha da pobreza:

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  • expansão de programas sociais;
  • melhoria do mercado de trabalho;
  • qualificação do CadÚnico, que passou a integrar dados de renda formal.

Com esse aprimoramento, o sistema passou a considerar informações de outras bases de dados, como aposentadorias, reduzindo a dependência da autodeclaração dos inscritos.

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