A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para o mês de novembro. Isso significa um custo extra de R$ 4,22 a cada 100 kWh consumidos. A medida reflete a continuação do cenário desfavorável para a geração de energia hidrelétrica no país.
Por que a Bandeira Vermelha se Mantém?
A justificativa da Aneel é clara: os reservatórios das usinas hidrelétricas continuam com níveis baixos devido à escassez de chuvas. Consequentemente, o sistema precisa acionar usinas termelétricas para garantir o fornecimento. Essas usinas são mais caras, e seu custo é repassado ao consumidor através das bandeiras.
“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica”, informou a agência. “Para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado”.
Confira dicas práticas para reduzir o consumo de energia e economizar na conta de luz.
E a Energia Solar? Por que Não Resolve o Problema?
A Aneel também abordou a limitação da energia solar. A agência explicou que essa fonte é intermitente, ou seja, não gera energia continuamente. “A fonte solar de geração não injeta energia para o sistema o dia inteiro”, afirmou.
Portanto, as termelétricas ainda são necessárias para suprir a demanda, especialmente no horário de ponta, quando o sol já se pôs e o consumo aumenta.
Entenda Como Funcionam as Bandeiras Tarifárias
O sistema de bandeiras foi criado em 2015 para sinalizar os custos reais da geração de energia. Ele funciona como um semáforo:
- Bandeira Verde: Condições favoráveis de geração. Não há acréscimo na conta de luz.
- Bandeira Amarela: Condições menos favoráveis. Gera um custo extra moderado.
- Bandeira Vermelha: Condições custosas. Aciona um adicional mais alto na fatura, dividido em Patamar 1 ou 2.
Dessa forma, o valor que você paga reflete diretamente o custo para o sistema em produzir a energia naquele mês.








