Praticamente metade (49%) dos catarinenses relata que a sua própria situação financeira está melhor neste final de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. O dado positivo foi divulgado em meio ao bom momento da economia catarinense, com queda do desemprego e aumento da atividade econômica. Conforme a pesquisa, 35% diz que a situação financeira é semelhante à do ano passado e apenas 16% relata piora.
Os dados foram apurados em estudo da Fecomércio SC com consumidores de todas as regiões do estado. O estudo mostra que houve alta de 0,5 ponto percentual entre aqueles que tiveram melhora na situação financeira. No mesmo sentido, o percentual daqueles que relatam piora recuou 0,5 ponto percentual. Com a variação positiva, a situação econômica apurada em 2024 é, portanto, a melhor dos últimos sete anos.
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, atribui o otimismo com o bom momento do emprego em Santa Catarina. “Todos os indicadores mostram que o estado está gerando muitas vagas de emprego. Somente no Sine são 10 mil vagas disponíveis. A gestão do governador Jorginho Mello tem garantido incentivos para que as empresas queiram ficar aqui e para que novos negócios sejam gerados. Além disso, registramos um aumento da renda em diversos segmentos, o que contribui para a melhora financeira das famílias, com capacidade de consumo e perspectiva positiva para os próximos meses”, afirma.
Catarinense deve gastar R$ 672 com presentes no Natal
A Fecomércio SC coletou os dados durante a pesquisa de intenção de compra para o Natal. Conforme a entidade, os consumidores devem desembolsar, em média, R$ 672 com presentes. Assim, a previsão de gasto oscilou 2,5% negativamente em comparação ao valor estimado para o Natal de 2023.
A pesquisa revelou que, apesar da queda no valor médio a ser gasto, o Natal de 2024 terá uma grande procura por itens tradicionais. Os itens mais procurados serão vestuário, brinquedos, calçados bem como produtos de perfumaria e cosméticos.
Uma tendência que se mantém é a preferência dos consumidores por fazer compras nas lojas físicas. A pesquisa revelou que 62% dos entrevistados escolherão o comércio de rua. Nesse sentido, a preferência por compras presenciais reflete uma valorização do contato direto com os produtos e do atendimento personalizado.