Bióloga da Unochapecó explica sobre técnicas utilizadas e cuidados
Animais taxidermizados podem durar até 400 anos
Você já deve ter visto animais que parecem estar vivos, mas estão expostos de forma artística. A técnica utilizada para esse efeito se chama taxidermia.
Popularmente conhecidos como “animais empalhados”, a técnica de preservar a pele e montar animais muito similares à realidade é antiga. Os primeiros registros são datados de séculos antes de Cristo, no Egito Antigo.
No museu de Ciências Naturais da Unochapecó, o espaço abriga mais de 200 animais taxidermizados. Eles são frequentemente utilizados em visitas e oficinas promovendo a educação ambiental na educação básica e comunidade em geral.
A bióloga da universidade, Tânia Lúcia Muneron recebeu a reportagem da Folha Desbravadora, para explicar o processo realizado no museu para preparação e preservação desses animais.
Tânia explicou que um animal, após passar pelo processo de taxidermia, tem durabilidade de até 400 anos em condições propicias com controle de temperatura e luz.
“Nós recebemos o animal aqui em nosso museu, fazemos o processo de taxidermia, que consiste em retirar músculos e ossos, tratar a pele e montar um novo corpo com gesso. A pele dos mamíferos, deve ficar em substância específica para fixar os pelos”.
A bióloga explica ainda que esse é um trabalho que deve ser realizado em equipe, pois requer muito empenho e dedicação para finalizar o animal mantendo as formas reais de cada espécie.
“Os animais que recebemos aqui na Uno, geralmente são provenientes de acidentes nas estradas. Alguns chegam bastante machucados e precisamos reconstituir a pele para ficar o mais próximo da perfeição para apresentar ao público”, detalha.
Tânia ainda destacou que a preservação realizada pelo museu de Ciências Naturais da universidade retrata a fauna regional.



















