Por: Mayara Leite – redatora Seo On
Mundo – O nascimento de duas irmãs gêmeas, em Janeiro, na cidade de São Luís, MA, se tornou assunto nas redes sociais ao revelar uma peculiaridade rara e encantadora: Maryelle e Maylla, filhas da jovem Laianny, nasceram com tons de pele diferentes. O caso chamou atenção da equipe médica ainda na sala de parto e, dias depois, ganhou destaque entre internautas, que celebraram a beleza única das irmãs e o poder da genética.
As meninas nasceram saudáveis e conquistaram milhares de seguidores pela diferença visual evidente: enquanto uma tem pele mais clara, a outra apresenta um tom mais escuro. A surpresa foi imediata, inclusive para a mãe. “Foi uma surpresa atrás da outra”, contou Laianny, que soube da gravidez no ano passado e descobriu que esperava gêmeos em um dos exames de pré-natal.
Como isso é possível? A genética por trás da diferença
Casos como o de Maryelle e Maylla são raros, mas totalmente possíveis do ponto de vista biológico. As irmãs são gêmeas bivitelinas, ou seja, resultantes da fecundação de dois óvulos diferentes por dois espermatozoides distintos. Isso significa que, geneticamente, elas não são idênticas e podem herdar características variadas de seus pais, como cor dos olhos, tipo de cabelo e, claro, o tom de pele.
O dermatologista e geneticista Dr. Fernando Lopes explica que a tonalidade da pele é determinada pela quantidade e tipo de melanina que cada indivíduo produz. “Famílias miscigenadas, como é comum no Brasil, carregam uma diversidade genética ampla. Isso pode fazer com que dois irmãos, mesmo nascidos no mesmo parto, expressem cores de pele diferentes”, detalha o especialista.
Além da cor, outros traços também podem variar bastante em gêmeos bivitelinos, desde a altura até o formato do rosto. No caso de Maryelle e Maylla, a diferença ficou evidente logo nas primeiras horas de vida, causando encantamento na equipe médica e gerando comoção online após a mãe compartilhar fotos no Instagram.
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Repercussão nas redes: carinho e representatividade
Ao publicar as primeiras imagens das filhas, Laianny se surpreendeu com a quantidade de comentários carinhosos. “Todo mundo ficou impressionado. Muitos elogiaram a beleza delas, outros se emocionaram com a história”, relatou. Em poucas horas, as fotos já circulavam por páginas voltadas à maternidade e diversidade, com mensagens que celebravam a singularidade das irmãs.
Usuários destacaram, inclusive, o quanto a história ajuda a quebrar estereótipos sobre famílias brasileiras e contribui para a representatividade. “É bonito ver como a genética pode ser diversa e como isso também é uma forma de beleza”, escreveu uma internauta.
Uma história que une ciência, amor e diversidade
Casos como o de Maryelle e Maylla trazem à tona não apenas curiosidades genéticas, mas também mensagens importantes sobre respeito à diversidade, aceitação e amor fraternal. A história das irmãs mostra que, mesmo com diferenças físicas, o que define um laço familiar vai muito além da aparência.
Hoje, com poucos meses de vida, Maryelle e Maylla seguem crescendo juntas, rodeadas de amor, carinho e admiração, tanto dentro de casa quanto fora dela. As fotos continuam encantando os internautas, que acompanham, em tempo real, o florescer de uma história marcada por ciência, afeto e uma beleza que vem de dentro.
Fonte: Paipee