As trigêmeas Lavínia, Olívia e Sophie ganharam alta na segunda-feira (13), após 79 dias internadas no Hospital Regional do Oeste (HRO). As bebês, acompanhadas dos pais Carlize Paulina Both e Anderson de Araújo, foram para casa em Tunápolis (SC), onde a família estava ansiosa para conhecê-las. As trigêmeas precisaram superar diversos obstáculos neste período no hospital, mas vão para casa com saúde e serão fonte de felicidade para todos familiares.
“Toda família está ansiosa para conhecer elas, já estão há muito tempo esperando, e a gente nem contou que vai para casa, vai ser uma surpresa para todos”, conta a mãe Carlize. “Éramos apenas eu e ela, agora estamos voltando para casa com três criancinhas lindas no braço. A vida se transformou”, completa o pai Anderson.
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Ao nascerem, no dia 23 de fevereiro, as três precisaram de cuidados intensivos, em decorrência do baixo peso, já que nasceram de 28 semanas de gestação. As bebês foram encaminhadas para a UTI Neonatal, onde passaram por vários procedimentos, entre eles: ventilação, intubação, acompanhamento com cardiologista, oftalmologista, entre outros, necessários para o quadro. Após quase dois meses de UTI, conforme o ganho de peso individual e os cuidados mais complexos sendo resolvidos, foram transferidas para a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (Ucinco). Em todo o processo o hospital prezou pelo atendimento humanizado, com o contato direto com os pais.
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As trigêmeas evoluíram significativamente neste período que estiveram no hospital. A Lavínia, passou do de 960g para 2600g, a Olívia passou de 970g para 2570g e a Sophie passou de 1025g para 2775g. A equipe médica comemora essa conquista.
“Da mesma forma que eles confiam na gente, precisamos da ajuda, dia após dia, dos pais presentes aqui, se dedicando, se empenhando e percebemos que juntos a gente caminha para tudo dar certo. Nós, sem os pais, sem a enfermagem, nada teria dado certo, ficamos muito feliz, que as três estão saindo daqui bem, nasceram pequenas e foram se desenvolvendo, é gratificante ver elas indo para casa”, afirma uma das médicas assistentes da UTI Neonatal, Márcia Bergamo.