O Sicoob SC/RS alcançou em junho 1,5 milhão de cooperados, distribuídos em 470 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, onde a cooperativa possui 8.904 funcionários e 672 agências. “É uma conquista que resultou do trabalho, da coragem e perseverança dos fundadores das 38 cooperativas filiadas e prosseguiu ao longo do tempo com novos dirigentes, funcionários e a adesão de milhares de associados, que acreditaram num modelo de negócios que promove justiça financeira e prosperidade”, afirmou o presidente do Sicoob Central SC/RS, Rui Schneider da Silva.

Segundo o dirigente, “alcançar este número de associados demonstra que estamos no caminho certo. Acredito que o bom atendimento e o sentimento de pertencimento têm grande importância, porque o cooperado não é apenas cliente, mas dono da cooperativa. Por isso, toda a gestão é feita para que pague menos taxas, tarifas e juros, e obtenha melhores rendimentos. E dispõe de um amplo portfólio de produtos e serviços financeiros que atende todas as necessidades das pessoas e empresas”.

Rui também destacou “a enorme capilaridade, com agências em mais de 2 mil municípios em todos os estados brasileiros, com mais de 4,6 mil agências. Em Santa Catarina o Sicoob está presente em 98% dos municípios e vem expandindo a sua presença também no Rio Grande do Sul, onde possui agências em mais de 140 municípios”.

 História

O Sicoob Central SC/RS foi fundado em 8 de novembro de 1985, quando 27 delegados representantes de sete cooperativas singulares de crédito e duas de produção rural, reuniram-se em Itapema (SC) para fundar a Cooperativa Central de Crédito Rural de Santa Catarina (Cocecrer/SC). O objetivo, à época, era “organizar em comum e em maior escala os serviços econômicos e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando suas atividades”.

 Depois de passar por uma reestruturação interna, em 31 de outubro de 1997 a Cocecrer/SC passou a integrar o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e mudou o nome para Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina (Sicoob Central SC). Em 2009 com a permissão do Banco Central do Brasil para atuar também no Rio Grande do Sul, se transformou em Sicoob Central SC/RS.

Um grande impulso ao desenvolvimento das cooperativas financeiras foi a Resolução 3.106, de 25 de junho de 2003, que permitiu a criação de cooperativas de livre admissão, o que abriu a adesão para todos os segmentos profissionais e empresariais na área de atuação de cada uma delas.

A mais antiga cooperativa filiada ao Sicoob Central SC/RS é o Sicoob Creditapiranga, fundado por 41 pessoas em 21 de outubro de 1932, com o nome de Caixa Rural União Popular de Porto Novo (depois Itapiranga). É também uma das cooperativas ainda atuantes mais antigas do Brasil.

Os últimos registros sobre o desempenho do Sicoob SC/RS mostram que a instituição administra R$ 51,2 bilhões em ativos e possui um patrimônio líquido de R$ 6,7 bilhões. Os depósitos alcançaram R$ 31 bilhões.

 Sobre o Sicoob nacional

Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 8 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferece serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras.

 É formado por 331 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que é composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de uma processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social.

 Ocupa a primeira colocação entre todas as instituições financeiras públicas e privadas, com maior número de agências no Brasil, com 4,6 mil pontos de atendimento, e em mais de 400 municípios, é a única instituição financeira presente.

 Em todo o Brasil, o sistema cooperativo produziu em 2023 um resultado de R$ 8,4 bilhões, distribuídos aos cooperados de acordo com os critérios determinados em assembleias gerais – onde cada associado tem direito a um voto, independentemente de quanto movimenta em valores na cooperativa. Some-se a isto mais R$ 30 bilhões de economia gerada em comparação com o sistema financeiro tradicional, ao pagar juros, tarifas e taxas mais acessíveis.