sábado, 27 julho, 2024

SC: Governo divulga panorama epidemiológico da dengue

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Com a integração das diferentes esferas governamentais e entidades, espera-se implementar medidas intersetoriais e fortalecer as ações já realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde no combate à dengue

Nesta quinta-feira, 25, o Governo do Estado de Santa Catarina conduziu uma coletiva de imprensa para compartilhar informações sobre a situação epidemiológica da dengue na região, que apresenta um aumento de 900% nos casos em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, foi anunciada a integração das diferentes esferas do governo com o propósito de colaborar no combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ao longo de 2024. O Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) passará a realizar reuniões semanais a partir da próxima semana.

Antes do encontro, uma reunião técnica de trabalho foi realizada, contando com a participação de autoridades, incluindo o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, a vice-governadora Marilisa Boehm, a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, o superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, além de representantes de outras áreas do governo e entidades como a Fiesc, Facisc, FCDL, Cosems e Fecam.

“Estamos tomando medidas preventivas. Em 2023, dedicamos esforços significativos no combate à dengue, iniciando em março quando os casos começaram a aumentar. No entanto, percebemos que este ano será necessário começar em janeiro. O calor e as chuvas contribuem para o aumento dos casos, e é crucial unir esforços. Além dos repasses previstos, toda a estrutura do governo estará envolvida na prevenção. Um exemplo disso é o Detran, que assinará um termo com o Tribunal de Justiça para esvaziar os depósitos de carros em todo o estado”, ressaltou o governador.

Com a integração das diferentes esferas governamentais e entidades, espera-se implementar medidas intersetoriais e fortalecer as ações já realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde no combate à dengue.

“Apelem para todos que compartilhem informações para combater essa doença que é fatal. Todas as secretarias realizarão vistorias em seus espaços, e agora, cada cidadão também desempenha um papel fundamental”, alertou a vice-governadora Marilisa Boehm.

A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, destacou que Santa Catarina não está isolada no enfrentamento da doença. “O país todo está enfrentando o aumento de casos de dengue. Contudo, o setor público não conseguirá lidar sozinho com a situação. Todos precisam cumprir sua parte, eliminando os criadouros do mosquito, vistoriando suas residências e locais de trabalho, cobrando dos vizinhos, e fazendo isso semanalmente”, alertou.

De acordo com os dados apresentados na coletiva, o estado já registra 4.043 casos prováveis de dengue, com um óbito confirmado. Além disso, foram identificados mais de cinco mil focos do mosquito Aedes aegypti em 186 municípios, sendo que 154 já estão considerados infestados.

Os sintomas da dengue incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem também ocorrer náuseas e vômitos.

Todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade.

“O tratamento principal da dengue é a hidratação adequada. Portanto, desde a entrada na unidade de saúde até a alta, a recomendação é receber hidratação, seja por via oral ou injetável, dependendo dos critérios de classificação do caso. Isso é essencial para evitar a progressão para casos graves. Para ilustrar, uma pessoa suspeita de dengue, pesando 60 quilos, deve ingerir mais de 3 litros de líquidos por dia durante o tratamento em casa”, explicou Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde de SC.

Vacina contra a dengue em Santa Catarina

Durante a coletiva, a secretária de Saúde destacou a importância da vacina contra a dengue. “Inicialmente, 13 municípios receberão doses para crianças de 10 a 14 anos, complementando as ações planejadas para prevenir a doença no Estado. Contudo, a vacina não é a solução definitiva. A colaboração de todos é crucial para evitar o nascimento do mosquito”, explicou Carmen Zanotto.

A Secretaria de Estado da Saúde aguarda as informações oficiais do Ministério da Saúde sobre a chegada das doses para, então, divulgar o plano de aplicação da vacina no Estado.

Fonte: RCN

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