domingo, 24 novembro, 2024

Debate sobre mulheres na política vai reunir lideranças femininas da região Oeste

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Divulgação

A próxima edição da Caravana da Inclusão da Mulher na Política, uma iniciativa da Escola do Legislativo da Alesc para estimular o debate e a reflexão sobre as realidades catarinense e brasileira da participação feminina nos espaços de decisão e de poder, acontece dia 24 de outubro, em Chapecó, reunindo lideranças femininas da região.

A deputada Luciane Carminatti (PT), a ex-deputada e atual diretora da Escola do Legislativo da Alesc, Marlene Fengler, a presidente da Uvesc, vereadora Marcilei Vignatti, e a vereadora Francieli Werlang, de Pinhalzinho, participam da mesa redonda que vai discutir a participação das mulheres na política. O credenciamento será meia hora antes do evento, às 08h30, no local (Auditório da Associação das Câmaras Municipais do Oeste de Santa Catarina (Acamosc), na Rua Arthur João Lara – E, 1050, Bairro Presidente Médici). As inscrições são gratuitas e estão abertas no site.

Estatísticas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, entre 2016 e 2022, o Brasil teve 52% do eleitorado constituído por mulheres, 33% de candidaturas femininas e, em média, 15% de eleitas. Ou seja, as mulheres são mais da metade da população e do eleitorado, mas não conseguem essa mesma expressão na política. Dados da União Interparlamentar com base em informações fornecidas pelos parlamentos nacionais de quase 190 países, revelam que, em 2022, o Brasil estava na posição 129, com apenas 17,7% de assentos ocupados por mulheres na Câmara dos Deputados.

O projeto Caravana da Inclusão da Mulher na Política, construído visando ampliar a paridade de gênero nos legislativos, foi um dos destaques brasileiros da 6ª Semana da Avaliação em Escolas de Governo (Saeg), nos dias 14 e 15 de setembro, na sede da ONU, em Genebra. Na oportunidade, a diretora Marlene apresentou a iniciativa como sendo uma forma de fomentar uma maior participação feminina na política por meio da promoção de seminários regionais de sensibilização, conscientização ,engajamento, compartilhamento de experiências e qualificação de mulheres, em busca de parcerias e cooperação, especialmente de países que lograram êxito nas políticas pela paridade de gênero nos espaços de poder.

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Sociedade mais inclusiva

Marlene Fengler explica que a instituição busca atender demandas apresentadas pelas câmaras municipais, associações de câmaras e de municípios, prefeituras e outras instituições, além das comissões da Assembleia, que abordam alguns objetivos globais definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Um desses Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados até 2030, destaca a igualdade de gênero também na política. O aumento da participação das mulheres é considerado um passo importante para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa para todas as pessoas. “Em quatro anos de mandato parlamentar, percebi na prática as dificuldades que as mulheres enfrentam no dia a dia para estarem na política, mas não adianta só reclamar, mas sim enfrentar as dificuldades e buscar espaço nesse universo, ainda predominantemente masculino, para fazermos as mudanças que defendemos”, finaliza Marlene.

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