Dirigentes da unidade de Chapecó do Observatório Social do Brasil participaram de reunião mensal do Centro Empresarial de Chapecó (CEC), realizada no final da tarde da quinta-feira, 28 de agosto. Eles fizeram apresentação do acompanhamento de despesas do Legislativo chapecoense. Ainda na reunião, dirigentes das entidades e sindicatos empresariais trataram sobre a legislação quanto ao IPTU progressivo, em discussão para ser implantada em Chapecó e sobre a qual serão feitas sugestões.
Estiveram na reunião o presidente do Observatório, Fernando Ióris, o vice-presidente para Assuntos Administrativo-financeiros e ex-presidente, Vilmar Luiz Matiello, o vice-presidente para Assuntos Institucionais e de Alianças, Mário Miranda, o vice-presidente para Assuntos de Controle Social, Antônio Vivian, e a secretária executiva Luciana Maria Ziglioli. Eles disseram do compromisso da entidade com a correta aplicação dos recursos públicos, tanto no legislativo como no executivo, e detalharam estudo sobre as despesas da Câmara de Vereadores, com base em informações publicadas no portal da transparência do Legislativo e que indica significativa elevação neste ano.
Na apresentação, foi demonstrada a elevação no valor das diárias, a criação de cargos, o aumento do gasto com passagens e diárias e a majoração de gratificações. Também foi apresentado gráfico com as despesas de gabinete, por cada vereador, até julho passado, também com significativo dispêndio. Lembraram que a despesa total da Câmara pode ser de 6% da receita tributária do município e transferências constitucionais. Enfatizaram, contudo, que esse índice representa o limite de despesa anual, não significando que o percentual tenha que ser consumido.
RECURSOS DE QUEM PAGA IMPOSTO
Devido aos dados apresentados, foi definido conjuntamente, entre o Observatório Social e o Centro Empresarial, o envio de convite à mesa diretora da Câmara, para tratar do assunto em reunião no CEC. Para o presidente do Centro Empresarial, Carlos Roberto Klaus, o Observatório desenvolve trabalho essencial, porque analisa a aplicação de recursos oriundos de quem paga impostos. “O mínimo que se quer, então, é o cuidado com a aplicação do dinheiro público”, destacou o dirigente.