Narciso Barone – Redação Seo On
A proposta de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais deve avançar nos próximos dias no Plenário da Câmara dos Deputados. O projeto de lei (PL 1087/25) tem sido apontado como uma das principais prioridades do Legislativo no segundo semestre e conta com apoio de diferentes bancadas.
Apoio unânime em comissão especial
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou em entrevista que o texto relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL) foi aprovado por unanimidade em comissão especial, o que sinaliza um cenário favorável para aprovação em plenário. Segundo Motta, a medida é vista como um avanço direto para os trabalhadores, já que representa alívio financeiro para milhões de brasileiros.
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Prioridade no Congresso Nacional
Motta destacou que a proposta atende a um consenso entre parlamentares de diferentes partidos. Ele ressaltou que se trata de um tema que atinge diretamente a população e que há um esforço coletivo para garantir que a isenção seja votada rapidamente. Caso seja aprovada, a medida deve beneficiar trabalhadores assalariados em todo o país, aumentando o poder de compra em um momento de desafios econômicos.
Medidas contra impacto do “tarifaço”
Além da questão do Imposto de Renda, o presidente da Câmara comentou sobre a Medida Provisória (MP) apresentada pelo governo para apoiar empresas afetadas pelo chamado “tarifaço”, pacote de tarifas impostas recentemente ao Brasil. De acordo com Motta, o Congresso dará prioridade à análise da MP para proteger indústrias e empregos.
“Não vamos hesitar em defender os setores produtivos. A Câmara tem o compromisso de preservar as empresas e os empregos dos brasileiros”, destacou o parlamentar.
Críticas a Eduardo Bolsonaro
Durante a entrevista, Hugo Motta também criticou a postura do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se manifestou a favor das restrições econômicas impostas ao Brasil. Para ele, a posição do colega é prejudicial ao país e contrária ao interesse público.
“É um discurso que enfraquece a economia nacional e prejudica nossas empresas. Não é razoável que um parlamentar defenda algo que vai contra os interesses do Brasil”, afirmou Motta.
Brasil 247