Um homem de 40 anos morreu na madrugada desta segunda-feira (15) após tentar invadir um quarto durante uma ação de furto no bairro Presidente Médici, em Chapecó. De acordo com a Polícia Militar, o caso foi registrado como furto tentado com resultado em morte.
O morador da casa, de 33 anos, relatou à PM que estava dormindo com a esposa e a filha quando ouviu barulhos na porta do quarto. Ele se levantou, pegou uma arma de fogo de dentro de um cofre e questionou quem estava do lado de fora.
Disparo foi feito após invasor não acatar ordem para parar
Segundo o depoimento do morador à polícia, a porta se abriu em seguida e um homem entrou no cômodo, avançando em sua direção. O morador afirmou que deu ordem verbal para que o invasor parasse, mas a ordem não foi acatada.
Diante da situação, ele efetuou um único disparo a cerca de um metro de distância. O homem atingido correu e acabou caindo da sacada do primeiro andar da residência. Ele veio a óbito no terreno ao lado da casa, mesmo com o rápido atendimento do SAMU, que já estava no local quando a PM chegou.
Armas e cena do crime foram preservadas para perícia
A Polícia Militar isolou toda a área para os trabalhos periciais. No interior do quarto, os peritos localizaram uma cápsula deflagrada. A arma de fogo utilizada pelo morador permaneceu guardada no cofre até a chegada da guarnição, conforme relatado.
Para os procedimentos legais cabíveis, a Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas. Elas são responsáveis por coletar provas, analisar a cena e investigar as circunstâncias exatas do ocorrido. O morador que efetuou o disparo prestou todos os esclarecimentos e colaborou com a investigação.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil
Agora, as autoridades trabalham para reconstituir a sequência de eventos. A investigação apurará, entre outros pontos, como o homem de 40 anos chegou à residência e se agia sozinho. Também analisará a legalidade da posse da arma pelo morador e a legítima defesa alegada.
Casos como esse reacendem o debate sobre segurança residencial e os limites da legítima defesa. Enquanto a perícia técnica segue seu curso, o morador envolvido aguarda as conclusões da polícia sobre sua conduta durante a tentativa de furto.






