Nos últimos três dias, o governo brasileiro recebeu a autorização dos governos de Nigéria, México e Estados Unidos para exportação de produtos agropecuários nacionais. Com os anúncios, o Brasil alcança 13 aberturas de mercado em 2025 e totaliza 313 novas oportunidades desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além de promover a diversificação das parcerias do Brasil, a expansão do agronegócio brasileiro para os três países oferece oportunidades futuras para produtores nacionais e indica grande potencial na expansão demográfica e de crescimento econômico das Nações parceiras.
NIGÉRIA — Para o governo da Nigéria, o Brasil foi autorizado a exportar embriões bovinos e bubalinos (búfalos), tanto “in vivo” quanto “in vitro”, ao país africano. Considerando o grande potencial do continente africano, a expansão do agronegócio brasileiro para a África fortalece a produção nacional. Com uma população superior a 223 milhões de habitantes e uma das maiores economias da África, a Nigéria importou mais de US$ 880 milhões em bens agrícolas do Brasil em 2024.
MÉXICO — Já para o México, serão exportados ovo em pó e ovo granulado, ambos destinados ao consumo animal. A parceria evidencia o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e contribui para o aumento do comércio bilateral. Em 2024, o México importou mais de US$ 2,9 bilhões em produtos agropecuários do Brasil, com destaque para os setores de proteína animal, complexo soja, produtos florestais e café.
ESTADOS UNIDOS — O anúncio do governo dos Estados Unidos comunicando a autorização para exportação de fruto seco de macadâmia, farelo de mandioca e fibra de coco do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária, também foi outra parceria recebida com satisfação pelo Governo Federal. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 12 bilhões em produtos agropecuários para o mercado estadunidense. Entre os setores que mais contribuíram estão café, bebidas, produtos florestais, produtos de cacau e carnes. A abertura para os novos produtos deve beneficiar, especialmente, pequenos e médios produtores brasileiros, que poderão acessar mercado de alto valor agregado.