Engenheiro que orienta o Automóvel Clube e presidente da Comissão Nacional de Circuitos da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Luis Ernesto Morales realizou visita técnica às obras do Autódromo Internacional de Chapecó. Na segunda-feira, 16, ele participou de reuniões e esteve no autódromo com dirigentes do clube, membros da comissão de obras e representantes da construtora responsável.
Atualmente as obras do autódromo envolvem toda a parte de drenagem e abertura de 12 espaços de passagem para fiações de energia e de comunicações. Conforme Luis Ernesto, que já havia realizado outra visita nos dias 15 e 16 de fevereiro deste ano e nos dias 1 e 2 de julho de 2021 quando avaliou e aprovou a área, é fundamental “tomar as medidas esportivamente corretas para seguir no caminho certo”. Especificou a importância de olhar, com a visão dos projetos, os ajustes necessários para as competições, sejam elas de carros ou de motos, especialmente considerando o aspecto da segurança.
Para o presidente do Automóvel Clube Chapecó, Valdir Moratelli, esta nova visita ocorreu “na hora certa, porque tudo o que for bem feito agora na fase importantíssima da drenagem evitará adequações no futuro”. Acrescenta que tão logo seja concluída a implantação de toda a parte da drenagem, haverá outra visita para verificação das condições adequadas para o início do asfaltamento, no primeiro trimestre de 2025.
De acordo com o diretor da Construtora Oliveira, engenheiro Alcyone de Oliveira, após o término das obras específicas de drenagem haverá o acerto dos níveis de cotas, para a regulagem antes de ser colocada a base, para depois ser iniciado o asfaltamento.
ALGUMAS ADEQUAÇÕES
Entre as condições verificadas na visita técnica, estão nivelamento da pista, situação das áreas de escape e elementos de segurança, num momento em que já foram movimentados aproximadamente 495 mil metros cúbicos de terra. Além da pista principal de 4.004 metros, foram considerados o anel externo de 2.520 metros e o percurso oval com 1.452 metros, bem como a construção de uma variante para motos na reta oposta.
Um dos cuidados reafirmado foi quanto às áreas de escape e outra para eliminar, mediante correção no nivelamento, eventuais pontos cegos. Nesses dois casos, foi decidido, por exemplo, corrigir o nivelamento da reta de largada/chegada, para evitar ponto cego próximo à entrada para os boxes, e adequar a área de escape da curva 12 para maior segurança. Também foi definido o começo do plantio de grama, que será feito, na maior parte, através de semeadura.