A rodovia BR-163 tem situações distintas de manutenção, com o trecho entre São Miguel do Oeste – incluindo a restauração da Avenida Willy Barth e a interseção com o acesso à Paraíso – e Guaraciaba necessitando intervenções urgentes. A avaliação é do engenheiro e consultor da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Ricardo Saporiti, em estudo encomendado pela Federação.
De acordo com Saporiti, o trecho entre o acesso a Anchieta (SC-305) e o porto seco de Dionísio Cerqueira está em boas condições. Foram feitas melhorias de traçado, duplicação e restauração da pista em pavimento rígido, construção de vias laterais e terceiras faixas, além de melhorias em acessos e travessias urbanas, entre outras intervenções.
Segundo o Monitora FIESC, 88% das obras neste trecho estão finalizadas e a previsão do DNIT é concluir totalmente a revitalização até o fim de 2025. “A execução das obras que faltam vai contribuir muito para a integração regional e nacional, reforçando a BR-163 como eixo logístico conectando o Oeste de SC ao resto do país”, afirma.
Para a FIESC, a sociedade catarinense precisa se mobilizar, acionando o Fórum Parlamentar, para garantir que os R$ 40 milhões que faltam para a conclusão do trecho entre Dionísio Cerqueira e a interseção da SC-305 sejam alocados para a iniciativa por meio de emendas. Isso porque o orçamento do DNIT sofreu cortes, que podem afetar o andamento das obras.
O engenheiro salienta, no entanto, que o trecho entre São Miguel do Oeste e Guaraciaba é crítico e precisa de melhorias urgentes, como um novo pavimento rígido, terceiras faixas, vias laterais e melhorias nos acessos e nas travessias urbanas, especialmente em São Miguel do Oeste.
O superintendente do DNIT em SC, Alysson Rodrigo de Andrade, explicou que esse é um dos projetos que o DNIT tem em carteira em SC, e poderá desenvolver caso haja disponibilidade de recursos, já contratando a execução da obra.
SCT-163
As condições de trafegabilidade da rodovia estão adequadas. De acordo com o engenheiro, o projeto de revitalização da SCT-163 não foi finalizado e depende da federalização. Para Saporiti, outra demanda é a construção da ponte sobre o Rio Uruguai, ligando o Noroeste do RS com o Extremo Oeste de SC, e o contorno de Itapiranga, o que reduziria o tempo e custo de viagem.
BR-158
A análise expedita realizada pelo consultor da FIESC, Ricardo Saporiti, aponta que 40% da extensão entre Maravilha e a divisa com o Rio Grande do Sul da BR-158 necessita de restauração e melhoramentos no pavimento. O estudo mostra anomalias, afundamentos e recalque na pista, além de buracos e trincas.