A Polícia Civil de Chapecó comprovou que a morte de Rafaela de Oliveira, de 27 anos, ocorrida em 11 de agosto de 2025, foi um feminicídio. O corpo da vítima foi encontrado em sua residência no bairro Universitário com uma calça jeans enrolada no pescoço, causando morte por asfixia.
Inicialmente classificado como morte suspeita, o caso ganhou nova dimensão quando as investigações revelaram que o crime foi cometido pelo último namorado de Rafaela, um homem de 33 anos, já preso temporariamente.
Como o crime foi descoberto
Rafaela foi encontrada morta em sua cama por volta das 17h30 do dia 11 de agosto. A perícia constatou que a causa da morte foi asfixia aguda por compressão mecânica cervical, caracterizando estrangulamento. A calça jeans usada como instrumento do crime estava apertada com um nó no pescoço da vítima.
Durante a busca no local e no veículo da vítima, um Nissan Versa alugado, a polícia encontrou grande quantidade de drogas: mais de 20 quilos de maconha, 2 quilos de cocaína e 1 quilo de crack.
Investigação e prisão do suspeito
O trabalho investigativo identificou um suspeito que rondava a residência de Rafaela na madrugada do crime. Através de imagens de câmeras de segurança e trabalho de campo, os policiais conseguiram localizar o último namorado da vítima.
O homem de 33 anos, natural de Chapecó, foi preso temporariamente em 15 de outubro. Em depoimento, ele admitiu ter ido à casa de Rafaela, mas apenas para comprar maconha, negando qualquer envolvimento no feminicídio.
Motivação do crime
As investigações comprovaram que o homicídio ocorreu porque Rafaela não desejava continuar o relacionamento amoroso. O suspeito utilizou uma calça jeans encontrada no local para estrangular a vítima.
Este é o segundo caso de feminicídio registrado em Chapecó em 2025. A polícia trabalha agora na finalização dos laudos periciais e preve o encerramento do caso nos próximos dias.
O trabalho da Delegacia de Homicídios de Chapecó demonstra a importância da persistência investigativa em casos inicialmente classificados como mortes suspeitas, garantindo que crimes contra a vida não fiquem impunes.








