Um grave caso de violência sexual chocou os moradores dos Campos Gerais, no Paraná, em maio de 2025. Uma mulher foi vítima de estupro dentro de sua própria residência durante um atendimento técnico solicitado à Companhia Paranaense de Energia (Copel). O acusado, um funcionário de uma empresa terceirizada contratada pela Copel, foi indiciado pela Polícia Civil. Este artigo detalha o ocorrido, a resposta da Copel e as medidas tomadas pelas autoridades, além de discutir a importância da segurança em serviços terceirizados.
Detalhes do crime
A vítima, uma mulher de 33 anos, acionou a Copel devido a uma interrupção no fornecimento de energia em sua casa. Dois técnicos terceirizados foram enviados ao local para realizar o reparo. Durante o atendimento, um dos funcionários pediu que a mulher o acompanhasse até o porão, sob o pretexto de buscar uma ferramenta. Lá, segundo a denúncia, ele a agrediu sexualmente, beijando-a à força e cometendo o estupro. A vítima relatou à polícia que ficou em choque e, após alguns segundos, conseguiu pedir que o agressor parasse, temendo uma gravidez. O técnico então interrompeu o ato e ambos retornaram à residência.
Dias após o ocorrido, a vítima formalizou a denúncia por e-mail às autoridades, relatando o trauma e fornecendo detalhes que auxiliaram na investigação. A Polícia Civil, sob o comando da delegada Cláudia Kruger, deu início às apurações.
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A Resposta da Copel e da empresa terceirizada
Assim que tomou conhecimento do caso, a Copel agiu rapidamente. Em 6 de junho de 2025, a companhia notificou a empresa terceirizada responsável pelo funcionário e contatou a Delegacia da Mulher de Ponta Grossa, colocando-se à disposição para colaborar com a investigação. A empresa terceirizada, por sua vez, identificou o acusado e o desligou imediatamente de seu quadro de funcionários.
Em comunicado oficial, a Copel reforçou seu compromisso com a transparência e a cooperação com as autoridades:
A Copel informa que, ao ser notificada sobre a denúncia envolvendo um funcionário terceirizado, tomou medidas imediatas, acionando a empresa contratada e a Delegacia da Mulher de Ponta Grossa. A terceirizada confirmou o desligamento do acusado, e o caso segue sob investigação policial.
A investigação policial
A Delegacia da Mulher de Ponta Grossa conduz a investigação com apoio da empresa terceirizada, que forneceu informações cruciais para identificar o suspeito. A delegada Cláudia Kruger destacou a colaboração da Copel e da terceirizada no processo, que facilitou o andamento do caso. O homem de 33 anos foi indiciado por estupro, e as autoridades continuam apurando os detalhes do crime.
A importância da segurança em serviços terceirizados
Esse caso levanta um alerta sobre a necessidade de maior rigor na seleção e treinamento de funcionários terceirizados, especialmente em serviços que envolvem acesso a residências. Empresas como a Copel, que dependem de parceiros terceirizados para atender seus clientes, devem reforçar protocolos de segurança, incluindo:
- Verificação de antecedentes criminais: garantir que os contratados não tenham histórico de crimes.
- Treinamento em conduta ética: orientar funcionários sobre comportamento profissional e respeito ao cliente.
- Acompanhamento em atendimentos: implementar medidas como o envio de equipes com mais de um técnico para aumentar a segurança.
Além disso, consumidores devem ser orientados a verificar a identificação dos técnicos e relatar qualquer comportamento suspeito imediatamente.
Fonte: chapeco.org