sábado, 2 agosto, 2025

Caso Epstein provoca reação furiosa de Donald Trump e agita os EUA

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O nome de Donald Trump voltou a circular intensamente nos noticiários internacionais após uma nova onda de pressões envolvendo a chamada “lista de Epstein” — um suposto documento que traria os nomes de figuras públicas ligadas ao escândalo de abuso sexual conduzido pelo bilionário Jeffrey Epstein.

Apesar de prometer durante a campanha de 2024 que abriria os arquivos sobre o caso, o presidente tem sido cobrado por não cumprir a promessa. Até aliados políticos têm exigido uma postura mais clara.

Quem foi Jeffrey Epstein?

Jeffrey Epstein foi um empresário bilionário com conexões de alto nível em Washington, Wall Street e até com membros da realeza britânica. Sua imagem desmoronou quando veio à tona que ele comandava uma rede de exploração sexual envolvendo meninas menores de idade.

Em 2019, Epstein foi preso e acabou morrendo na cadeia, em Nova York. A causa oficial foi suicídio, mas há quem questione essa versão até hoje.

Como funcionava a rede de exploração?

As investigações mostram que, entre 2002 e 2005, Epstein atraía meninas com promessas de dinheiro fácil para que fossem até suas propriedades, onde eram forçadas a manter relações sexuais. Muitas dessas vítimas também eram coagidas a recrutar outras garotas para o esquema.

Mais de 250 meninas foram vítimas do bilionário, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.

Prisão e morte de Epstein

Após uma longa batalha judicial, Epstein foi preso novamente em julho de 2019. Ele já havia sido acusado antes, em 2008, mas conseguiu um acordo judicial que lhe permitiu cumprir uma pena branda.

Na nova prisão, a história foi diferente. Dois dias antes de sua morte, assinou um testamento com mais de US$ 577 milhões em patrimônio. Pouco depois, foi encontrado morto em sua cela — o que só alimentou teorias da conspiração.

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A tal “lista de Epstein” existe?

Essa é a pergunta que ninguém conseguiu responder com clareza. A chamada “lista de clientes” seria um documento com nomes de pessoas que teriam se beneficiado da rede de exploração. Oficialmente, essa lista nunca foi confirmada — mas a curiosidade e o burburinho em torno dela só aumentam.

Inclusive, Trump comentou: “É muito interessante, não é? Muito estranho que essa lista nunca tenha sido revelada.” Ele também afirmou que “não teria problema” em divulgar os nomes.

Contudo, em julho de 2025, o Departamento de Justiça publicou uma nota dizendo que não existem provas da lista.

O nome de Trump nos arquivos

O que se sabe com certeza é que o nome de Trump aparece em registros de voos relacionados a Epstein. Em anotações de 1994, por exemplo, seu nome aparece junto ao de sua ex-esposa, Marla Maples, e da filha, Tiffany.

Por ora, não há qualquer prova de envolvimento criminal do presidente. Ainda assim, o caso ressurgiu na mídia em junho de 2025, após uma publicação de Elon Musk no X (antigo Twitter) sugerir que Trump fazia parte dos arquivos da investigação. Musk apagou o post e pediu desculpas depois.

A reação da base conservadora

O mais curioso é que a pressão por transparência vem também de apoiadores do próprio Trump, especialmente os mais ativos nas redes sociais. Muitos acreditam em teorias da conspiração envolvendo “elites globais” e a rede de Epstein.

Recentemente, Trump se irritou e classificou a lista como uma “farsa” e “bobagem da esquerda radical”, acusando seus opositores de alimentarem mentiras para desestabilizá-lo politicamente.

Quais outros nomes já foram citados?

A reabertura dos documentos judiciais em 2024 revelou que mais de 150 pessoas foram mencionadas em processos ligados ao caso, incluindo o presidente Bill Clinton e o príncipe Andrew, do Reino Unido.

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Clinton admitiu ter viajado no avião de Epstein, mas negou envolvimento nos crimes. Já o príncipe Andrew perdeu seus títulos reais e chegou a fechar um acordo judicial com uma das vítimas, sem admitir culpa.

Fonte: G1

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