O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou o orçamento do FGTS para 2026, que totaliza R$ 160,2 bilhões. O valor representa um aumento de 5,4% — cerca de R$ 8,2 bilhões a mais — em relação ao orçamento de 2025.

Do total, R$ 144,5 bilhões serão destinados à habitação, sendo R$ 125 bilhões voltados à habitação popular. Outros R$ 8 bilhões serão aplicados em saneamento básico e mais R$ 8 bilhões em infraestrutura urbana. Além disso, o orçamento prevê R$ 12,5 bilhões em descontos e subsídios para famílias de baixa renda — um aumento em relação aos R$ 12 bilhões do ano anterior.
Presidida pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a reunião do Conselho do FGTS aprovou por unanimidade a proposta apresentada pelo Ministério das Cidades. O orçamento reforça o apoio a programas sociais prioritários do governo, como o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e o Novo PAC.
Uma das principais novidades para 2026 é a ampliação do valor máximo de subsídio para compra da casa própria na Região Norte, que passa de R$ 55 mil para R$ 65 mil. Nas demais regiões do país, o valor permanece em R$ 55 mil.
O plano plurianual também prevê R$ 144,5 bilhões para 2027 e R$ 139,5 bilhões para os anos de 2028 e 2029, garantindo a continuidade de investimentos em habitação e infraestrutura urbana.
Aumento reforça papel social do FGTS
O aumento do orçamento do FGTS consolida o fundo como um dos principais instrumentos de incentivo à habitação popular e ao desenvolvimento urbano. A medida busca ampliar o acesso à moradia digna e reduzir desigualdades regionais, especialmente em áreas que historicamente recebem menos investimentos.








