A área de laser é mais um segmento em que o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser, de Joinville, está se fortalecendo como fornecedor de tecnologia para o setor de óleo e gás. Assim como no caso da robótica, os investimentos são realizados em parceria com a Petrobras.
No total, os investimentos da Petrobras nos dois projetos são da ordem de R$ 90 milhões, que vão permitir a implantação dos Centros de Tecnologia em Robótica (CT Rob) e Processamento a Laser (CT Laser). O montante está sendo aplicado na modernização de equipamentos para ambos os centros, além da construção de um novo edifício para o CT Rob. Do valor, R$ 60 milhões serão para o CT Rob e R$ 30 milhões para o CT Laser, que terá mais R$ 3,2 milhões do próprio SENAI para a adequação do prédio.
O montante está sendo aplicado na modernização de equipamentos para ambos, além da construção de um novo edifício para o CT Rob. Neste contexto, o CT Rob está recebendo aporte de R$ 60 milhões e o CT Laser, de cerca de R$ 30 milhões.
Com os novos equipamentos, que já começaram a chegar, o CT Laser aumentará sua capacidade de realizar pesquisas, bem como a oferta de outros serviços para a indústria nacional. A aquisição de novos equipamentos permitirá o avanço na fabricação de componentes metálicos por meio da manufatura aditiva – popularmente conhecida como impressão 3D. A previsão é de que o projeto seja concluído em cerca de um ano.
Infraestrutura de pesquisa e inovação ampliada
“Entre os equipamentos adquiridos estão braços robóticos Kuka de última geração, impressoras 3D de metal a laser, um tomógrafo industrial da Zeiss para inspeção não destrutiva, microscópios ópticos e eletrônicos, scanners a laser, centro de usinagem cinco eixos de altíssima velocidade de corte, entre outros. Com isso, o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser ampliará e modernizará sua infraestrutura de pesquisa e inovação, tornando-a comparável àquelas dos maiores e melhores centros de pesquisa e inovação do mundo na área de impressão 3d metálica”, afirma Luís Gonzaga Trabasso, Pesquisador-Chefe do Instituto.
Gonzaga informa que o CT Laser já nasce com um projeto de elevado impacto positivo na competitividade do setor de óleo e gás. Trata-se de uma mudança no conceito de reposição de peças tradicionais, por meio de fabricação em impressoras 3D metálicas. Os “armazéns” de peças físicas são substituídos por “armazéns” digitais de modelos CAD das peças a serem impressas, com as devidos testes e certificações. Este conceito, patenteado como Manutenção Aditiva, reduz o tempo de parada da produção para transporte, fabricação ou aquisição de peças, muitas vezes produzidas no exterior.
O investimento da Petrobras integra o compromisso que a estatal assumiu com a concessão pública e é aprovado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
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