Santa Catarina possui 141 empresas entre as 500 maiores da região Sul, de acordo com levantamento do Grupo Amanhã. Análise do Observatório FIESC mostra que essas companhias catarinenses representaram R$ 354,6 bilhões de receita líquida (em 2022). Entre as 10 maiores da região, três são catarinenses.
A Bunge Alimentos manteve a liderança em relação a 2021, seguida pela BRF, que ocupou a terceira colocação, ambas do ramo alimentício; e a WEG, na quarta colocação, do setor de máquinas e equipamentos. Dentre as empresas do estudo, Santa Catarina tem 37,9% de participação em receita líquida, em relação às empresas industriais no estado, à frente do Paraná, que possui 36%, e do Rio Grande do Sul, com 26,2%.
“A indústria catarinense desempenha um papel fundamental na economia, sendo um motor essencial para o crescimento e o desenvolvimento da região Sul. O destaque no ranking das 500 maiores do Sul demonstra a importância do estado como referência nacional e responsável por gerar empregos, impulsionar a inovação tecnológica, contribuindo para a diversificação econômica do país”, ressalta o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Dentre as indústrias catarinenses que participaram do estudo, 62% melhoraram sua classificação em relação a 2021, seguida pelo Rio Grande do Sul, com 55%, e pelo Paraná, com 46%. Das empresas catarinenses, a Firbal, a Ceran e a Ventisol subiram 91, 83 e 69 posições, respectivamente.
Além disso, 14 indústrias no estado passaram a integrar o ranking, pertencentes aos setores da construção e imobiliário (4), têxtil e confecção (2), papel e celulose (2), plástico e borracha (2), informática e automação (2), automotivo e siderurgia (2). No Paraná, também teve a entrada de 14 empresas e no Rio Grande do Sul de oito.
O estado lidera em quantidade de empresas nas mais variadas atividades, o que representa a força da sua competitividade estratégica. “Os setores catarinenses de energia; têxtil e confecção; construção e imobiliário são os que possuem o maior número de estabelecimentos no ranking da Região Sul, com nove cada. Além desses, seis empresas são dos setores de máquinas e equipamentos e de informática e automação, e quatro das indústrias de papel e celulose e de plástico e borracha”, destacou Mariana Guedes, economista do Observatório FIESC.