sexta-feira, 28 novembro, 2025

Expectativa de vida do brasileiro atinge recorde histórico de 76,6 anos

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A expectativa de vida ao nascer no Brasil alcançou 76,6 anos em 2024, o maior patamar desde o início da série histórica do IBGE em 1940. O aumento representa um avanço de 31,1 anos em comparação com os 45,5 anos registrados há oito décadas.

Os dados da Tábua de Mortalidade, divulgada nesta sexta-feira (28), mostram uma recuperação consistente após o impacto da pandemia de covid-19. Em 2021, a expectativa havia caído para 72,8 anos, mas já superou o patamar pré-pandemia de 76,2 anos.

Diferença entre gêneros e impacto da urbanização

As mulheres continuam vivendo significativamente mais que os homens. Em 2024, a expectativa feminina era de 79,9 anos, enquanto a masculina ficou em 73,3 anos – uma diferença de 6,6 anos.

O IBGE atribui essa disparidade ao processo de urbanização e ao aumento das mortes por causas externas. Na faixa de 20 a 24 anos, os homens têm 4,1 vezes mais chance de não chegar aos 25 anos compared to mulheres.

Recuperação pós-pandemia e evolução histórica

Confira a trajetória da expectativa de vida no Brasil:

  • 2000: 71,1 anos
  • 2010: 74,4 anos
  • 2019: 76,2 anos (pré-pandemia)
  • 2021: 72,8 anos (pico da pandemia)
  • 2024: 76,6 anos (novo recorde)

O crescimento reflete melhorias em saúde pública, saneamento e renda da população. No entanto, o Brasil ainda está abaixo de países como Mônaco (86,5 anos) e Japão (84,9 anos).

Mortalidade infantil e impactos na Previdência

A mortalidade infantil caiu para 12,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2024. Apesar da melhora em relação a 2023, o índice ainda está acima do menor patamar histórico de 11,4 registrado em 2020.

Os dados têm implicações diretas no sistema previdenciário. Uma pessoa que chega aos 60 anos em 2024 vive, em média, mais 22,6 anos – quase dez anos a mais que em 1940.

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As informações da Tábua de Mortalidade são utilizadas para ajustar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do INSS, refletindo o envelhecimento progressivo da população brasileira.

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