O horário livre de funcionamento do comércio em Chapecó completa 32 anos neste domingo como um dos principais impulsionadores do desenvolvimento econômico regional. A flexibilidade beneficia empresas, trabalhadores e consumidores, mantendo o setor comercial como principal gerador de empregos no Oeste catarinense.
Segundo Ricardo Urbancic, diretor do Sindicato do Comércio (Sicom), a medida amplia o movimento econômico e oferece opções mais flexíveis de compra aos consumidores. “Os trabalhadores também se beneficiam através de comissões pelas vendas”, destaca.
Histórico da regulamentação
A iniciativa resultou de ação conjunta do Sicom, Associação Comercial e Industrial (Acic) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O primeiro decreto municipal, de número 3.390, foi assinado em 30 de novembro de 1993 pelo então prefeito Dilso Cecchin.
Atualmente, vigora o decreto 14.926/2005, assinado pelo ex-prefeito João Rodrigues, que libera o horário de estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços. O funcionamento aos domingos tem base nas leis federais 10.101/2000 e 11.603/2007.
Impacto estratégico para shoppings
Para Tatiana Kerkhoff, gerente geral do Pátio Shopping, a abertura em domingos e feriados é estratégica. “Garante conveniência aos clientes, amplia oportunidades de consumo e fortalece o shopping como espaço de lazer”, afirma.
Ela revela que domingos e feriados representam o segundo dia de maior movimento da semana, ficando atrás apenas dos sábados. O faturamento nesses dias é significativo para a competitividade frente ao comércio eletrônico.
Distribuição do público consumidor
Atualmente, há equilíbrio na origem dos consumidores do Pátio Shopping Chapecó. Cerca de 50% são da própria cidade, enquanto os outros 50% vêm de municípios da região, principalmente durante fins de semana e feriados.
Esse fluxo misto reforça o papel de Chapecó como polo comercial regional. As famílias têm mais disponibilidade para compras e lazer nesses períodos, aquecendo toda a cadeia econômica local.
O modelo de horário livre, consolidado ao longo de três décadas, continua sendo vital para o desenvolvimento sustentável do comércio chapecoense e da região como um todo.








