segunda-feira, 25 agosto, 2025

Sonho Balseiro” é a grande campeã do 2º Balseiros da Canção Nativa

Compartilhe essa notícia:

Um chamamé venceu a segunda edição do festival de música ativista,  recebendo o troféu “Balseiros” e o prêmio máximo do evento de R$ 15 mil. A canção foi interpretada por Antônio Carlos Soares e o grupo argentino Los Nuñes,escrita por  Jackson Guanaco de Ley e musicada também por Antônio Carlos Soares.  

​O evento iniciou na sexta feira (22) com a apresentação de 18 canções, das quais 14 foram classificadas para a grande final no sábado (23). Destaque especial para o público que acompanhou o evento no salãonobre do Centro de Cultura e Eventos de Chapecó (SC). Cerca de 80 artistas passaram pelo palco de forma especial emocionando e fazendo vibrar a plateia.

A abertura contou com o show do grupo composto por músicos pertencentes a Confraria  Musiqueira, promotora do evento, e com a participação dos  integrantes da comissão avaliadora do festival.

Um dos momentos mais emocionante da noite foi a homenagem ao Sr. Luiz Portilho, com 101 anos, que exerceu o oficio de balseiro desde seus 14 anos seguindo os passos do pai e irmão mais velho. O homenageado recebeu pessoalmente um troféu de reconhecimento ao  valoroso trabalho realizado. Outro balseiro condecorado foi o Sr. Arcides Mezomo, 84 anos, que aos 18 anos iniciou a sua trajetória nas balsas realizando viagens do Goio-En até São Borja.

Os reconhecimentos alcançaram, também, pessoas que contribuíram com a cultura gaúcha. Paulo Raimundo foi pioneiro no tradicionalismo na capital do Oeste Catarinense  e dedicou 60 anos ao rádio e à comunicação.

Siegfried Lehrbach foi lembrado pela criação do Canto das Pitangas, um evento que comemora 35 anos e reúne artistas e apreciadores da música nativista em Mondaí. O nome de Valderi José Tonin (in memoriam) foi lembrado por sua trajetória no tradicionalismo de Chapecó e seu envolvimento na criação do projeto “Memórias dos Balseiros”, que deu origem ao festival. 

O troféu de 2º lugar “Siegfried Lehrbach” e a quantia de R$ 10 mil ficou com a milonga  “Gaioteiro”, interpretada por Daniel Silva, letra de  Dudi  Marafigo e Arthur Almeida. Já o 3º lugar recebeu o troféu “Paulo Raimundo” e a premiação de R$ 5 mil e foi entregue a canção “Alma Doce do Rio”, interpretada e musicada por João Paulo Deckert e Nando Soares e letra de Henrique Fernandes.

LEIA TAMBÉM  Motocicleta furtada é recuperada pela Polícia Municipal no bairro Efapi

A música mais popular foi escolhida através de votação  durante a transmissão do festival. A conquista foi de “Pés Descalços”,  letra de Túlio Souza, música de Jean Kirchoff e interpretação de Ângelo Franco. O troféu levou o nome de  Valderi  José  Tonin, uma homenagem póstuma. Uma novidade da edição foi a inclusão de duas novas premiações.  O 4º Lugar ficou com a canção “Sobrenomes por Ofício”, letra de Leonardo Quadros e Paulo Dias Garcia, música de Guilherme  Castilhos em parceria com Leonardo Quadros e interpretada por Flávio Hansen. Já o 5º lugar fico chamamé “Rancho Dormido”, letra de Tadeu Martins, música de João Bosco Ayala e interpretação de Robledo Martins, Alex Moreira e Kiko Martins.

Foram premiadas outras categorias como: Melhor Melodia “Alma Doce do Rio”; Melhor  Intérprete  para Daniel Silva intérprete da canção “Gaioteiro”; Melhor Instrumentista à Guilherme Castilhos na canção “Sobrenomes por Ofício”; Melhor Arranjo  Vocal para“Vejo Flores em Você”; Melhor Arranjo Instrumentalpara a milonga  “Quando se Vai um Poeta”.  Melhor Letrapara a milonga “Porongo”. Para encerrar a premiação, a canção que melhor representou a temática central do festival, recebendo o troféu de Melhor Tema foi a canção “A Viagem”, autoria de Sandoval Machado. Os troféus foram criados e confeccionados pelo artista plástico Xiko Bracht.

A comissão avaliadora, responsável pela difícil missão de escolher os melhores do festival foi composta por Taine Schettert, Gabriel Oliveira, Marco Damasceno, Cláudio Patias e Rafael Simioni.

O festival já faz parte do calendário oficial do município e a  Confraria Musiqueira, idealizadora do projeto “Memórias dos Balseiros” através do seu presidente, Milton Hoff, já anunciou a realização da  terceira edição do festival em 2026. Milton complementa dizendo que “o sentimento é de dever cumprido, a união entre a Confraria Musiqueira, o poder público e o empresariado foi fundamental para a realização do antigo sonho de todos nós”. O evento teve apoio da Prefeitura Municipal e Secretaria de Cultura e realizado por meio de incentivo cultural do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet. Para ver a finalíssima do festival acesse o link 

https://www.youtube.com/live/TnnXNr3lwAI?si=QYE9aL1s_IrnboFvhttps://www.youtube.com/live/TnnXNr3lwAI?si=QYE9aL1s_IrnboFv  .  

Crédito das fotos: Cláudia Schuster

LEIA TAMBÉM  Polícia Militar prende homem por tráfico de drogas no bairro Vila Rica

Siga-nos no

Google News

Siga nas Redes Sociais

5,000FãsCurtir
11,450SeguidoresSeguir
260SeguidoresSeguir
760InscritosInscrever

Últimas Notícias

Notícias Relacionadas

Batata e cebola mais baratas, aponta Conab

Os preços da batata e da cebola registraram queda nas principais Centrais de Abastecimento...

PF indicia Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (20) o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado...

Piloto catarinense André Gaidzinski disputa etapa histórica da Porsche Cup em Estoril

O piloto catarinense André Gaidzinski já está em Portugal, se preparando para buscar mais...

Mulher fica gravemente ferida após ser atropelada por caminhão no centro de Chapecó

Na manhã de 18 de agosto de 2025, uma mulher sofreu um grave atropelamento...