Em um movimento que promete abalar a economia global, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um aumento bombástico nas tarifas sobre produtos chineses: 125% com efeito imediato. A medida, que ele chama de “resposta firme ao desrespeito da China aos mercados internacionais”, marca uma nova escalada na já tensa guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A decisão de Trump vem logo após a China retaliar os EUA ao elevar suas tarifas para até 84% sobre produtos americanos, além de impor restrições à exportação de itens com uso civil e militar de 12 empresas norte-americanas. Em resposta, Trump não apenas aumentou as tarifas para a China, como também isolou o país de uma trégua tarifária temporária concedida a mais de 75 outras nações — que terão uma pausa de 90 dias e tarifas reduzidas a 10%.

O anúncio gerou reações mistas nos mercados financeiros. Embora Wall Street tenha reagido positivamente à trégua com outros países — com o Nasdaq subindo 9% e o S&P 500, 8% — especialistas alertam: a disputa com a China pode ter efeitos devastadores a médio e longo prazo. Entre os riscos estão inflação nos EUA, colapso de cadeias produtivas, retração industrial e até mesmo uma recessão global.

A Organização Mundial do Comércio já soou o alarme. Segundo a diretora Ngozi Okonjo-Iweala, as novas tensões podem reduzir em até 80% o comércio entre EUA e China, um golpe potencialmente fatal para o comércio internacional. A China, por sua vez, afirma estar disposta a “ir até o fim” e promete contra-ataques ainda mais duros.

A nova ofensiva de Trump é vista como uma jogada política e econômica de alto risco. Em meio à tensão global e a uma economia internacional cada vez mais interdependente, o mundo agora observa com atenção os desdobramentos dessa guerra comercial que está longe de terminar — e que pode custar caro para todos.

Se você achava que já tinha visto tudo na disputa EUA-China, é melhor se preparar: o próximo capítulo promete ser ainda mais explosivo.