Treinadora da Seleção Brasileira Sub-17 analisa o primeiro jogo do Brasil no Mundial – vitória por 1 a 0 contra a Zâmbia
A estreia da Seleção Brasileira Feminina no Mundial Sub-17 contra a Zâmbia, na noite de quinta-feira (17), na República Dominicana, foi uma partida marcada pela intensidade do time, mas também pelo nervosismo. O resultado final, uma vitória por 1 a 0, garantiu os três pontos, mas a treinadora Simone Jatobá reconheceu que o emocional teve impacto na performance da equipe.
“Um jogo tenso, né? O nervosismo está presente, tanto de um lado quanto do outro, mas acho que o nosso time sentiu mais. Apenas uma atleta, a Juju, teve experiência em um Mundial anterior, e ela era muito jovem na ocasião. O elenco, na sua maioria, está vivendo essa experiência pela primeira vez, o que gerou ansiedade e nervosismo”, comentou Jatobá.
A treinadora destacou que, embora a vitória tenha sido importante, a equipe não conseguiu colocar em prática seu estilo de jogo habitual.
“Acredito que não conseguimos jogar como sabemos. O jogo foi muito físico e a Zâmbia impôs um ritmo intenso. O que realmente importa são os três pontos, mas precisamos ser mais calmas e tranquilas nas próximas partidas”, disse.
O próximo desafio da Seleção Feminina Sub-17 será contra o Japão, domingo, às 17h (horário de Brasília), no Estádio Félix Sánchez. É uma equipe conhecida por seu jogo coletivo, com passes curtos e triangulações. Jatobá enfatizou a necessidade de ajustes táticos para enfrentar esse adversário.
“Precisamos encaixar nossas marcações e estar compactadas. É crucial não jogar em bloco baixo, mas sim utilizar o que sempre fazemos: jogar em bloco médio e alto, saindo para o jogo com rapidez”, analisou.
Líder isolado do Grupo D com três pontos, o Brasil joga por uma vitória para garantir a vaga para a fase de mata-mata da competição.